sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Príncipe de Homburgo

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"Isso é  inovador em Kleist, é o que torna o seu universo realmente específco. Keats falou de negative capability, a capacidade de suportar a angústia da incerteza e de não correr para as soluções (isto é sonho, aquilo não é), e Kleist anula, de facto, esse ponto de vista securizante, dando ‑nos um universo em que, embora nem todas as personagens sejam sonâmbulas, há doses maciças de sonambulismo." (Luísa Costa Gomes)


"O mais intrigante nas pessoas kleistianas é que elas são bastante mais subtexto do que texto (e o texto já é maravilhoso!). Tal como as pessoas fora das peças de teatro, estas dizem uma coisa e fazem outra; são egocêntricas e desconhecem‑se por completo; parece que estão permanentemente a falar para se convencerem de qualquer coisa; ou apenas para ouvir o que têm a dizer ‑se. "(Luísa Costa Gomes)

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