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sábado, 17 de abril de 2010

Artistas entre Artistas

 

 




Primeira fila:
Emília Silvestre, Cátia, Jorge Mota, Lígia Roque, Maria do Céu Ribeiro, Bárbara, Juliana, Raquel, Filipa, Cristiana, Ana Isabel, Cátia, Joana Ribeiro, Joana Dias, Mafalda e Inês.

Segunda fila:
Paulo Freixinho, Tiago Sousa, João Castro, Pedro Almendra, António Durães, Alexandra Gabriel e José Eduardo Silva.
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Édipo teve uma filha, e vive no Porto (Ipsilon)

Antígona, a filha de Édipo, é a grande figura da temporada do Teatro Nacional São João. Uma geração e 300 quilómetros depois, a história continua, mas por outros meios, a partir de 26 de Março. 

Quando Nuno Carinhas começou a juntar à mesa de uma sala do Teatro Dona Maria II, em Lisboa, os actores com quem vai à Grécia Antiga fazer sangue na primeira "Antígona" da vida do Teatro Nacional São João (TNSJ), o "Rei Édipo" de Jorge Silva Melo já tinha pernas para andar, e andava, cinco andares abaixo, mais perto do palco onde tem vida própria desde ontem. Durante semanas, o Édipo de Jorge Silva Melo e a Antígona de Nuno Carinhas moraram na mesma casa, como pai e filha (que é o que são na realidade, se quisermos levar a ficção a sério). Depois, cada um foi à sua vida.

Antígona, de António Pedro

3.º Velho: [Esta é] a tragédia de quem se recusa a obedecer à lei em nome duma lei que é superior aos homens.
2.º Velho: Que é superior às circunstâncias em que os homens fazem certas leis.

1.º Velho: A tragédia da liberdade.
Antígona, de António Pedro
 
Dia 16 de Abril vamos ver...

Nuno M Cardoso dirige – numa acção de “formação em acto”, que congregará actores da Casa e alunos do Balleteatro Escola Profissional – uma leitura encenada da “Antígona” de António Pedro, devolvendo-a ao lugar da sua estreia em 1954, no então denominado São João Cine. Sobre esta sua “pirandelliana” revisão da matéria dada, adverte-nos o autor: “Nesta glosa, a Grécia é apenas um pretexto cénico. A acção passa-se, realmente, no palco em que for representada, isto é: na imaginação de cada um”.

Os filhos de Édipo [Expresso, 27 de Março]



por Valdemar Cruz
[Expresso, 27 de Março]


Nunca sobe à cratera. Creonte nunca desde aos subterrâneos. Antígona nunca desiste, quando o mais fácil seria ceder. Creonte percebe tarde de mais a dimensão da tragédia criada pelo labirinto da sua intransigência. Antígona é mulher e clama o direito de dizer ‘não’ num tempo governado por homens. Creonte é um tirano cheio de dúvidas. Antígona não tem medo de morrer. Creonte desejaria ser tragado pelo vulcão que no cenário se impõe como metáfora maior do turbilhão contido neste conflito feito de contradições, mágoas e ressentimentos. Num tempo tão despojado de valores éticos, políticos ou morais, não deixa de alguma nobreza de carácter”. Não era uma anarquia organizada, materializada no empunhar de bandeiras pretas, “mas anarquia no sentido de contra a corrente”, sublinha Nuno Carinhas.

domingo, 21 de março de 2010

Antígona, Sófocles

Na sexta-feira, conversamos com Emília Silvestre e ficámos a saber que será ela quem vai dar corpo a Tirésias, o profeta cego de Tebas, em Antígona.