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sábado, 24 de abril de 2010

Sound Bites...


"Um dos direitos dos tiranos é falar quando lhes apetece e não deixar nunca falar quem tem argumentos para lhe opor" (Creonte em Antígona de António Pedro)
 
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 "A vida, em si, não é feliz nem infeliz.. As árvores não sofrem, as pedras não riem: são. (...) Cumprir um destino não é alegria  nem é tristeza - é ser." (Antígona de António Pedro)
 
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 "A  tua sombra será mais pesada que nenhum olhar." (Antígona de António Pedro)

Antígona de António Pedro | direcção cénica de Nuno M. Cardoso



No final da leitura encenada, houve ocasião para conversar com os actores e com Nuno M. Cardoso.
 Duas Antígonas - a de Sófocles e a de António Pedro - um só cenário.
Um desafio que Nuno M Cardoso e os actores do Ballet Teatro contornaram, trazendo para o palco a Grécia actual. As pedras que os alunos trouxeram inspiraram-se na actualidade.

 
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Diz António Pedro: “Nesta glosa, a Grécia é apenas um pretexto cénico. A acção passa-se, realmente, no palco em que for representada, isto é: na imaginação de cada um”.

sábado, 10 de abril de 2010

“Glosa Nova da Tragédia de Sófocles”, António Pedro

Hémon:
O coração não se reparte, ou não pode repartir-se quando se dá todo duma vez. Coração só temos um, e, quando o damos inteiro, o que sobra é fingimento. Não é isso o que me pedes nem aquilo que queria dar-te... Amo Antígona.

 “Glosa Nova da Tragédia de Sófocles”, António Pedro


terça-feira, 6 de abril de 2010

Antígona, de António Pedro

3.º Velho: [Esta é] a tragédia de quem se recusa a obedecer à lei em nome duma lei que é superior aos homens.
2.º Velho: Que é superior às circunstâncias em que os homens fazem certas leis.

1.º Velho: A tragédia da liberdade.
Antígona, de António Pedro
 
Dia 16 de Abril vamos ver...

Nuno M Cardoso dirige – numa acção de “formação em acto”, que congregará actores da Casa e alunos do Balleteatro Escola Profissional – uma leitura encenada da “Antígona” de António Pedro, devolvendo-a ao lugar da sua estreia em 1954, no então denominado São João Cine. Sobre esta sua “pirandelliana” revisão da matéria dada, adverte-nos o autor: “Nesta glosa, a Grécia é apenas um pretexto cénico. A acção passa-se, realmente, no palco em que for representada, isto é: na imaginação de cada um”.