sábado, 20 de março de 2010

"Amo-te apenas mais do que um dia"

 
Ontem fomos ao teatro. Eunice Muñoz, sozinha em palco, encheu-o de outras vozes, de outros fantasmas. Naquele palco, naquela sala os fantasmas do texto, a autoficção, de Joan Didier, misturou-se com as biografias de cada um: com o já vivido, com o que adivinhamos que podemos viver.
Quem é  que nunca acreditou que podia reverter o inevitável?
Quem nunca desejou acordar e perceber que tudo era mentira?

Os silêncios que ficaram depois das palmas dizem muito.

E fica a certeza  que frases como:

"Falta-nos uma única pessoa e o mundo inteiro fica vazio."

"As pessoas que perderam alguém parecem nuas porque pensam em si próprias como se fossem invisíveis".

"A melhor maneira de nos maltratarmos é voltarmos atrás"

"A vida modifica-se rapidamente. A vida modifica-se num instante. Sentamo-nos para jantar e a vida, como a conhecemos, acaba."

"Amo-te mais do que apenas mais um dia".


Para memória futura, quem esteve lá:
Cátia, Ana Isabel, Juliana, Joana, Inês, Raquel, Filipa, Bárbara, Rosinda, Mafalda, Joana D., a D. Cristina, os pais da Raquel, a Sara, a prof. Teresa, a prof. Elisa, a prof. Rosa Ana.

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